sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Alienação, Trabalho Alienado, Consumo Alienado e Lazer Alienado

                                                   Alienação


Capaz de ameaçar o trabalho e a consciência humana desde seus primórdios, a alienação afeta principalmente o homem do mundo moderno, em que as relações sociais se tornam cada vez mais determinadas por seu aspecto mercantil ou econômico-financeiro.

Alienação é a condição psico-sociológica de perda da identidade individual ou coletiva decorrente de uma situação global de falta de autonomia. Encerra portanto uma dimensão objetiva -- a realidade alienante -- e a uma dimensão subjetiva -- o sentimento do sujeito privado de algo que lhe é próprio.

O conceito de alienação é comum a vários domínios do saber. Em psicologia e psiquiatria, fala-se de alienação para designar o estado mental da pessoa cuja ligação com o mundo circundante está enfraquecida. Em antropologia, a alienação é o estado de um povo forçado a abandonar seus valores culturais para assumir os do colonizador. Em sociologia e comunicação, discute-se a alienação que a publicidade e os meios de comunicação suscitam, dirigindo a vontade das massas, criando necessidades de consumo artificiais e desviando o interesse das pessoas para atividades passivas e não participativas.

Em filosofia política, fala-se de alienação para designar a condição do trabalhador que, à semelhança de uma peça de engrenagem, integra a estrutura de uma unidade de produção sem ter nenhum poder de decisão sobre sua própria atividade nem direitos sobre o que produz. Transcendendo o âmbito da produção, a alienação se estende às decisões políticas sobre o destino da sociedade, das quais as grandes massas permanecem alijadas, e mesmo ao âmbito das vontades individuais, orientadas pela publicidade e pelos meios de comunicação de massas.


                                       Trabalho alienado    

Será que o trabalho aliena o indivíduo? Para Marx existe sim o trabalho alienado. Este seria o trabalho que a sociedade industrial criou, a sociedade dominada pela produção de mercadorias. O trabalho que rompe a ligação entre o homem e sua atividade vital.

Marx descreveu algumas características do trabalho alienados, que aqui estão:

"a alienação e o caráter fortuito do trabalho em relação ao sujeito trabalhador";

"a alienação e o caráter fortuito do trabalho em relação ao objeto dele";

"a determinação absoluta do trabalhador pelas necessidades, já que o trabalho (...) não tem para ele outro significado que ser uma fonte de satisfação de suas necessidades, enquanto ele só existe para elas como escravo de suas necessidades";

"resumir o trabalhador à luta pela subsistência, fazendo com que ele (...) destine sua vida a adquirir meios de vida".

Estão aí as características do trabalho alienado segundo Marx. Características estas que separam o homem de sua naturalidade.

Quem nunca assistiu ao filme "Tempos Modernos" de Charles Chaplin? Este filme mostrava explicitamente o trabalho em sua forma de alienação. O indivíduo trabalhava em uma fábrica de peças e fazia sempre a mesma coisa: apertava roscas. Mas não sabia para quê? Qual era a finalidade daquilo? Ele era um escravo do trabalho. Não havia uma finalidade para que estivesse fazendo aquilo, a não ser receber o salário no final do mês.

Logicamente, o exemplo é de um filme, mas que não foge da realidade de hoje. Veja nas indústrias. Trabalhadores fazendo repetições sem conhecer muitas vezes o produto final daquele parafuso que ele aperta incansavelmente todos os dias. Sua realidade torna-se limitada e esse trabalho acaba por desumanizar o indivíduo, fazendo-o trabalhar como escravos de suas necessidades.
Podemos disso tirar uma conclusão que, num cenário amplo, a sociedade capitalista aliena o ser humano.

O trabalho realmente pode alienar um indivíduo e, por conseqüência disto, pode alienar-se do mundo por estar vivendo dentro de um espaço limitado. seu conhecimento pode não ir mais longe do que apertar um simples parafuso. E será que um trabalhador como esse consegue discernir a realidade social em que vive?

Ou seja, o Trabalho alienado, e aquele trabalho em que o Individuo passa dispercibido por ele, e pelo que acontece a sua volta e um individuo que segue uma rotina capitalista que de tanto estar acustumado com a rotina ele esquece da vida, ele so espera o a semana acabar para poder voltar a mesma rotina.


                                            Lazer alienado

O processo de alienação na sociedade industrial afeta também a utilização do tempo livre destinado ao lazer.

A indústria cultural e de diversão vende peças de teatro, filmes, livros, shows, jornais e revistas como qualquer outra mercadoria. E o consumidor alienado compra seu lazer da mesma maneira como compra seu sabonete. Consome os “filmes da moda” e freqüenta os “lugares badalados” sem um envolvimento autêntico com o que faz.

Agindo desse modo, muitos se es¬forçam e fingem que estão se divertindo, pensam que estão se divertindo, querem acreditar que estão se divertindo. Na verdade, “através da máscara da alegria se esconde uma crescente incapacidade para o verdadeiro prazer.


                                     Consumo Alienado

O Topico que provavelmente e o mais importante, o comsumo alienado e o individio que compra certa mercadoria e não usa, geralmente compra por estar na moda ou por influencia das pessoas e da midia. O Comsumo alienado tambem fala do individuo que usa o produto por estar na moda mesmo não gostando do produto ele o utiliza, para ficar na moda e para demonstrar diferença de status.

Consumo é o ato de a sociedade adquirir algo para atender as suas necessidades e seus desejos. Quando a pessoa compra de uma forma para aliviar sua ansiedade ou compra exageradamente e muitas vezes nem utiliza o produto, a pessoa se torna alienada. Oneomania é uma doença que atinge principalmente as mulheres, alguns dos sintomas que possam detectar a doença é o fato de a pessoa querer comprar tudo o que vê pela frente, se tornando viciado (a) em compras. As empresas devem estar sempre atentas e inovando a cada dia para atender as necessidades e os desejos de seus clientes.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Afinal,o que é filosofia?

- Amor á sabedoria.

- Busca constante da verdade.

 
O filósofo será o quem ama a sabedoria,portanto,todos os homens são considerados filósofos,pois todos estão em busca constante do saber.O foco principal da filosofia é estudar temas que fazem parte da existência humana,sendo que levado em conta o ser humano como um todo.
A palavra filosofia foi inventada pelo filósofo grego PITÁGORAS que comparou a filosofia com um jogo olímpico(festa tradicional da grécia),ele fez a seguinte analogia:
COMERCIANTES,ATLETAS,PÚBLICO.

Com isso,Pitágoras queria dizer que filósofo não é movido por interesses comerciais ou financeiros-não coloca o saber como propriedadem,como algo pra ser comprada ou vendida no mercado.Também não é movido pelo desejo de competir-não é ''atleta intelectual'',não faz das ideias e dos conhecimentos uma habilidade para vencer competidores;mas é movido pelo desejo de observar,contemplar,julgar e avaliar as coisas,as ações,as pessoas os acontecimentos,a vida,enfim,pelo desejo de saber.

A caixa de Pandora

Zeus – o deus supremo da mitologia grega – é fruto de uma complicada teogonia que se assemelha à genealogia humana. Bravo e vingativo, o deus dos gregos casou-se inúmeras vezes gerando uma sucessão de deuses menores: Apolo, Hebe, Hermes, as Musas, etc.

Diz-se do estranho chefe do Olimpo que havia ódio em seu coração e que tinha prazer em castigar os homens. E que certa vez, para vingar-se de certo humano de nome Prometeu que roubara uma faísca do sol para com ela iluminar a inteligência humana, o mal humorado superintendente celeste resolve castigá-los fazendo-os perder-se para sempre por meio de uma mulher extremamente bela, detentora de todos os dons, Pandora, a primeira mulher!
Ela é criada e enviada para Epimeteu (o que vê depois), embora Prometeu (o previdente) houvesse aconselhado seu irmão a não aceitar nenhum presente de Zeus de quem desconfiava muito. Ela traz consigo do Olimpo um presente de núpcias para Epimeteu: uma arca de ouro hermeticamente fechada.
Segundo Hesíodo, o poeta camponês, Pandora teria aberto a caixa levada pela curiosidade feminina de onde saem todas as desgraças e calamidades para os homens que viviam tranqüilos e felizes até então. Ao fechá-la, depois, rapidamente, conseguiu prender em seu interior a esperança que por séculos ficaria encerrada como uma promessa de retorno aos felizes e ditosos tempos da infância da espécie humana sobre a Terra.

A curiosa lenda traz consigo muitos aspectos interessantes relacionados com outras lendas e crendices que fazem parte de outras culturas e com muitos preconceitos que até hoje existem.
Sobre a curiosidade da primeira mulher, que muito tem a ver com a indiscrição (e que não é somente feminina), e as conseqüências desastrosas de um defeito tão generalizado, pode-se dizer que na história real do ser humano essa curiosidade transformou-se num terrível defeito que tem causado muitas desgraças e calamidades. A curiosidade conduz ao intrometimento, à indiscrição, à superficialidade, à vulgaridade, ao efêmero. Compreensível no homem pré-histórico e nas crianças, que de certa forma reproduzem a evolução da espécie desde os primeiros tempos, e também nos homens de ciência em suas investigações, é inaceitável para o homem de hoje quando o torna distante de si mesmo, atento a tudo quanto ocorre ao seu redor, mas alheio ao que ocorre com ele próprio, com sua própria pessoa.
O mito de Pandora pode nos levar a muitas conclusões: desde a inutilidade de um deus vingativo até a necessidade humana de transcender estados inferiores de evolução, passando, também, pela necessidade de rever os preconceitos que existem em relação à mulher cuja graça e beleza não poderia nunca ser o invólucro do pecado e da desgraça especialmente encomendados por um Zeus duvidoso.
A esperança, providencialmente encerrada na caixa de Pandora, residiria na possibilidade da superação das condições humanas a partir da evolução pessoal de cada indivíduo que sentisse a necessidade de construir um mundo melhor para si mesmo e para a humanidade do futuro.
A Condição Humana
 
Platão viu a maioria da humanidade condenada a uma infeliz condição. Imaginou (no Livro VII de A República, um diálogo escrito entre 380-370 a.C.) todos presos desde a infância no fundo de uma caverna, imobilizados, obrigados pelas correntes que os atavam a olharem sempre a parede em frente. O que veriam então? Supondo a seguir que existissem algumas pessoas, uns prisioneiros, carregando para lá para cá, sobre suas cabeças, estatuetas de homens, de animais, vasos, bacias e outros vasilhames, por detrás do muro onde os demais estavam encadeados, havendo ainda uma escassa iluminação vindo do fundo do subterrâneo, disse que os habitantes daquele triste lugar só poderiam enxergar o bruxuleio das sombras daqueles objetos, surgindo e se desafazendo diante deles. Era assim que viviam os homens, concluiu ele. Acreditavam que as imagens fantasmagóricas que apareciam aos seus olhos (que Platão chama de ídolos) eram verdadeiras, tomando o espectro pela realidade. A sua existência era pois inteiramente dominada pela ignorância (agnóia).

Justificativa

Escolhemos esse nome para o blog,pois ao pesquisarmos sobre o tema,descobrimos um novo mundo.Omundo dos mitos,das histórias,dos filósofos.Eo que achamos mais importante,separamos e montamos esse blog.Esperamos que gostem!

O grupo..

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Anexos

Filosofia Clássica

Filosofia clássica, em seu sentido estrito, refere-se à filosofia antiga, e, em seu sentido amplo, inclui também a filosofia medieval, a filosofia renascentista, a filosofia do século XVII e o iluminismo, isto é, à todo o período da filosofia que precede a especialização e profissionalização do conhecimento humano em disciplinas científicas independentese que se seguiu à revolução industrial.
A Filosofia Clássica tem o intuito de resgatar estes conhecimentos milenares, nos pilares do estudo comparativo entre ciência, política, arte e religião, adaptando-os para a atualidade, a fim de contribuir para um mundo novo e melhor.

Principais filósofos clássicos: Pitágoras e Sócrates.

Mitos

Os mitos,para muitos povos,são considerados histórias que realmente aconteceram nos tempos antigos envolvendo seres sobrenaturais,reproduzindo uma nova realidade.

O que significa um mito?

A palavra mito,também tem origem grega,ela vem de mythos.O mito narra algo que é inquestionável para quem está na atividade de ouvi-ló.
Seu papel é de informar e dar sentido à existência de quem crê nele,mas,principalmente ou de levar algum tipo de conhecimento às pessoas.


Ao longo dos tempos, esses mitos foram expressos através de uma extensa coleção de narrativas que constituem a literatura grega e também na representação de outras artes, como a pintura da Grécia Antiga e a pintura vermelha em cerâmica grega.Hoje esses mitos são tratados apenas como parte da literatura grega.

Mitologia

Mitologia grega é o estudo dos conjuntos de narrativas relacionadas aos mitos dos gregos antigos, de seus significados e da relação entre eles e os povos — consideradas, com o advento do cristianismo, como meras ficções alegóricas.Para muitos estudiosos modernos, entender os mitos gregos é o mesmo que lançar luz sobre a compreensão da sociedade grega antiga e seu comportamento, bem como suas práticas ritualísticas.O mito grego explica as origens do mundo e os pormenores das vidas e aventuras de uma ampla variedade de deuses, deusas, heróis, heroínas e outras criaturas mitológicas.
Linguagem utilizada pelos mitos é simbólica,mas seu sentido é mais profundo do que imaginamos.

Cosmogonia: origem dos deuses.
Através das forças geradoras.
''CÉU-TERRA
     DEUS''

Teogonia: origem dos deuses.
Através dos próprios deuses.
''DEUS-DEUSA
        DEUS''

Pré-Socráticos

Os filósofos pré-socráticos são, como sugere o nome, filósofos anteriores a Sócrates. Essa divisão propriamente, se dá mais devido ao objeto de sua filosofia,primeiramente, os pré-socráticos, também chamados naturalistas ou filósofos da physis (natureza - o que é primário,fundamental e persistente), buscavam o princípio (ou arché) das coisas.A fase inaugural da filosofia grega é conhecida como período pré-socrático.

Principais pré-socráticos: Tales de Mileto, Anaximenes de Mileto, Anaximandro de Mileto e Heráclito de Éfeso; Pitágoras de Samos.

Tales de Mileto:
arché: água
"Tudo é água", o elemento primordial que sustenta o universo.

Anaximandro:
arché: Ápeiron (massa geradora)
Esse princípio é algo que transcende os limites do observável.

Anaximenes:
arché: ar
"O ar é a própria vida",força vital à divindade que anima o mundo,aquilo que dá testemunho a respiração.

Pitágoras:
arché: números
Representam a ordem e a harmonia,no fundo de todas as coisas,a difrença entre os seus consite essencialmente em uma questão de números.

Heráclito: 
arché: fogo
Afirma o fluxo e a movimentação das coisas,o constante vir-a-ser,a eterna mudança,também chamada de DEVIR.